Tanto a mulher como o homem foram feitos para viver de amor. O homem, embora nem sempre admita, gosta de ser cercado de mimos e carinhos. E a mulher realmente quando se sabe amada é como o mais reluzente vinho – gosta de ser apreciada em pequenos goles num belo cálice. Nada de copos improvisados... E quando a chama se forma num jeito de paixão, o corpo pede que não se tenha saudade e sim lembranças – de um afago, de um gesto bonito e, sobretudo, de uma integração maior do prazer na hora do amor. O cristal, quando lapidado, reflete as mil faces do brilho, da transparência, da verdade que existe em cada raio espelhado de todos os sentimentos provocados quando se tem este encontro mágico de ternura, carinho, alegria e entrega. Alguma coisa que integra todos os sabores – da menta picante à doçura do mel, da maçã adocicada da presença ao sabor ácido da falta que a outra pessoa faz. Uma noite de amor é muito pouco para uma vida tão curta. Dias e tardes e noites talvez ainda não sejam suficientes para se espalhar toda a magia deste encontro de amor... E é este encontro que a alma quer ter. A boca pode ansiar por um beijo infinito, o corpo pode querer a delícia do prazer urgente, a pele pode suspirar nos poros por contatos suaves e prolongados... E se pode sonhar com as delícias de se ter um corpo enrodilhado no seu. Mas a essência do que se é feito só clama por tudo aquilo que a gente chama de encontro de amor..." Beijos de amor