Enquanto Ronaldo se consagrava como artilheiro e campeão da Copa de 2002, o menino Kaká assistia a tudo do banco de reservas. Com apenas 20 anos, o hoje astro do Real Madrid foi levado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para ganhar experiência e liderar o grupo nos Mundiais seguintes. Durante a convivência na Coreia do Sul e no Japão, ele observou o Fenômeno com atenção e o tomou como exemplo. Por isso, Kaká lamentou o fim da carreira do craque, com quem diz ter aprendido muito.
- Eu o admiro muito, dentro de campo é inquestionável. Não dá para falar o que ele representa para o futebol brasileiro, mundial... Onde você vai, todo mundo fala de Pelé e Ronaldo. Com certeza, para mim, foi o melhor jogador com quem joguei junto – afirmou Kaká.
Para ele, Ronaldo se torna ainda mais exemplo devido à superação de várias lesões na carreira. O craque do Real Madrid passou pelo mesmo calvário após a Copa de 2010, recuperando-se de uma lesão séria no joelho. Durante o período parado, ele pensou em Ronaldo para conseguir passar pelo difícil obstáculo na carreira.
- Isso não foi só aprender, mas hoje dou muito mais valor por ele. Por saber, mesmo numa proporção menor, o que ele passou. Minha lesão foi a primeira, ele ficou em uma, depois veio a outra e ainda teve problemas. Tudo aquilo que tive de dúvidas, ele teve por mais de duas vezes. Então é saber que ele é um exemplo nesse sentido, saber usar essa força que ele teve para também dar a volta por cima – explicou o jogador do Real.
Se em 2002 Kaká era apenas um aprendiz, hoje ele se considera um bom amigo do Fenômeno. Desde que foi “adotado” por Ronaldo na Copa, ele nutre carinho especial pelo atacante e deseja sorte nos novos desafios.
- Ele é um bom companheiro, engraçado, tem várias histórias para contar de futebol, fora do futebol. Todo mundo é apaixonado por ele não só por ser um grande jogador, mas também pela forma de ser. Desejo a ele sorte nessa nova carreira, para ele ser esse Fenômeno que foi dentro dos campos – completou Kaká.