perdemos a nossa própria presença, noutras vezes crença. Destruimo-nos para
reconstruirmo-nos... muitas vezes de um modo melhor e mais útil... com mais amor,
com outros medos, com outros sonhos e com a nossa própria presença (e crença).
Procuramos sempre o melhor e o impossível... mas se formos pensar apenas nas
perdas... não ganhamos... como também se formos apenas pensar no que ganhamos não
aprenderemos. Viver é equilibrar-se entre a perda e o encontro... entre a força e a
fraqueza... entre a coragem e o medo. Viver é muitas vezes abrir mão das melhores
coisas (para continuar respirando)... viver é (em muitos momentos) abrir mão do
melhor amor para continuar leve... para continuar livre... para continuar vivo. E eu
que me perco tantas vezes para tentar me encontrar um pouco melhor... abro mão da
minha vida... abro mão de todos os meus amores para continuar vivo... para aprender
a ser um pouco melhor com o próximo e comigo mesmo.
Adriano Hungaro
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