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Resisto às tempestades de palavras
Reaprenderei, silenciar a imaginação
Jamais esquecerei que foram lavradas
Nos sulcos do meu maculado coração.
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Vinculados súbtilmente no pensamento
Ouço borbulhar versos feitos cascatas
E encaro o temível sedentário lamento
Na folha estéril derramando... sucatas.
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Fico aguardar futuros e reais argumentos
Em págínas lívidas que ainda aparecerão
Impávida, lubrificarei alguns sentimentos
E enraizados no meu doce peito, ficarão.
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Nas largas margens do caudal do meu rio
Observo alheada uma tamanha imensidão
Serenamente falo comigo...e como sorrio
Na grande planitude airosa, com gratidão!
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Maria Valadas
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