Tateio as bordas da alma sob a pele,
Acaricio sua consistência espelhada,
Queria escrever coisas simples,
Breves versos sobre as misérias humanas.
Eu posso ver as faces lívidas dos poetas tristes,
Um estranhamento me sufoca,
A alma esquiva feita lobo acuado,
Nem olha meus olhos de saudade
Mestiça de luz e de trevas
Iluminura tragando luz estelar,
Suspensa e trágica entre a lua
E a campina, nem adulta, nem menina
Nem pesada, nem leve...
Uma velha boneca de pano descosturada
Recheada de neve... E tempestade!
Claudia Morett
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