A amizade torna os fardos mais leves, porque os divide pelo meio.
A amizade intensifica as alegrias, elevando-as ao quadrado na matemática do oração.
A amizade esvazia o sofrimento, porque a simples lembrança do amigo é lenitivo, com jeito de talco na ferida.
A amizade ameniza as tarefas difíceis, porque a gente não as realiza sózinho. São dois cérebros e quatro braços agindo.
A amizade diminui as distâncias. Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.
A amizade enseja confidências redentoras: problema partilhado, percalço amaciado; felicidade repartida, ventura acrescida.
A amizade coloca música e poesia na banalidade do cotidiano. A amizade é a doce canção da vida e a poesia da eternidade.
O amigo é a outra metade da gente. O lado claro e melhor.
Sempre que encontramos um amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos.
O amigo revela, desvenda, conforta. É uma porta sempre aberta, em qualquer situação.
O amigo na hora certa é sol ao meio dia, estrela na escuridão.
O amigo é bússola e rota no oceano, porto seguro da tripulação.
O amigo é o milagre do calor humano que Deus opera num coração
(Pe. Roque Schneider)