Se você não é encrenqueira, você é planta.
Se fala e defende o que acredita, é barraqueira.
Se fala baixo, é sonsa.
Se fala mais alto, é sem educação.
Se é bem humorada, é esparramada.
Se é simpática, está horizontalmente disponÃvel.
Se não é, é preconceituosa e antipática.
Se é tÃmida, tá fazendo jogo.
Se não usa modinha, é cafona.
E se usa, é patricinha.
E nem se atreva a cogitar a 5° sinfonia de Bethoven com Seu Jorge, porque vai assinar o B.O do contragosto, e é caso de prisão.
Se degusta Nietzsche e filmes de Godard, é metida a intelectual, e é proibidÃssima de curtir um rap, porque é contraditório.
Deus te livre de combinar Coralina com Bukowski, aà já é motivo de internação.
Se misturar Sartre com novela, é cadeira elétrica na certa.
Se é protetora de animais, é um absurdo, deveria adotar crianças...
E por aà vai...
A sugestão é bem simples:
Seja quem você realmente é, e de preferência com a terapia em dia.
Quem estiver sintonizado na liberdade do Ser com você, maravilha!
E quem não estiver, tudo bem e amém!
Porque ninguém é obrigado,
e você também não é!
Só um observação pra refrescar...
Você será julgada pelos tribunais de gente perfeita o tempo todo. Mas poucos ou nenhum chegará até você para se oferecer para pagar seus boletos, chorar seu choro, sangrar seu sangue... é isso!
Assuma a força e o poder da sua Unicidade!
Você É! Tome posse!
Só não vale ser insensÃvel e perverso com ninguém, viu? Porque aà já é outra prosa."
A/D
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