
No corre-corre do cotidiano muitas vezes não temos tempo para nada, principalmente para cuidar de nossos relacionamentos afetivos mais profundos. A intimidade vai ficando em segundo plano ma medida em que as coisas mais práticas e urgentes precisam ser feitas, tornando-nos vítimas de nossa própria superficialidade. Nosso mundo interior fica tão agitado que nem nós mesmos conseguimos coragem para admirá-lo e cultivá-lo.
Ás vezes, é preciso parar e tocar o próprio coração. Sentar-se a sós e se permitir uma apreciação bondosa de si mesmo, um certo prazer em ser a pessoa que nós somos do jeito que somos. E perdoar nossas limitações. Reconhecer qualidades. Auto-descobrir-se mais uma vez.
E então, coração sereno, poderemos oferecê-lo a alguém sem a couraça da insensibilidade que disfarça nossas inseguranças.
Dar o próprio coração e ancorar no coração do outro. Simplesmente. Juntos, certamente haveremos de encontrar a poesia e o encanto do dia-a-dia.
( Autor Desconhecido)

>
>