Meu amor...
Quão inglória é a batalha entre a chuva e o sol...
Quanto o é meu corpo afastado do teu.
Pois dessa vã batalha surge em múltiplas cores,
A imagem poética do meu corpo sobre o teu.

Quão inglórios são os brados da cascata, a fustigar
as pedras, onde pássaros fazem seus ninhos...
Quanto o é meu corpo a negar-te carinho.

Quão inglória torna-se o solo sob a neve, estendendo-se
por montes e, planícies, se lá adormecem as sementes
para vir à vida, florescendo sob os beijos do sol...
Assim como minha alma floresce sob os beijos teus.
E, minha alma renovada pelos toques teus.

Quão inglórias são as tempestades a rasgar os céus...
Quão vãs são as minhas tentativas de afasta-lo de mim.
Vãs são os conflitos, as brigas e desentendimentos...
Quando tens aqui, no calor dos braços meus a tua paz.
E todo o meu amor.

Vera Beaucamp (LuBeau) em 23/10/06