Pertenço-te,
Em todas as nuances do dia que nasce...
Nos arrepios da noite que chega...
Na imaginação do poeta que canta,
E na voz do trovador anônimo.
Pertenço-te,
Quando meus olhos se perdem na infinidade
dos teus...
E os meus lábios procuram à doçura de tua boca.
No desejo desperto do meu corpo sedento do teu.
E nas ausências das minhas mãos nas tuas.
Pertenço-te...
Como posseira de uma vontade que abraça
tuas fantasias...
E nos sussurros de tua boca a possuir a minha.
Quando me derramo em ternuras ao te ter em mim.
Pertenço-te...
Além dos sonhos teus...
E nas batidas do teu coração.
No acalanto do teu peito onde me debruço
Em versos e me dou em rimas.
Pertenço-te,
Como eco dos teus ais
E como destino de tuas vontades.
Como teu porto,
Onde aporta tua nau
E ai descansa tua alma.
No mar do meu amor.
LuBeau 22/03/07
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