Quem, senão tu?
A percorrer-me no meu corpo...
Nesses caminhos tão teus conhecidos.
A encontrar meu ventre onde guardo em rebuliços
A dor de tua partida...
E a ânsia de tua chegada.
Quem, senão tu?
A encontrar-me, em minha nudez...
Minhas brisas e paisagens.
De um mundo novo que te dou.
Numa entrega sem fim.
Quem, senão tu?
A descobrir meus sóis e a
Iluminar os meus dias.
Ficam-me em ti meus pensamentos,
Qual idioma desconhecido de uma saudade,
Que tento decifrar em versos...
Nas lembranças que meu corpo evoca
Ao lembrar do teu sobre o meu.
Quem, senão tu?
A preencher-me os lábios de doçura.
A ser só ternura quando te tenho em mim.
Nessa distância onde moram em ressonâncias
Todos os versos que para ti faço...
Como eco de uma saudade...
No vazio dessa noite,
onde meus olhos buscam os teus.
Vera Beaucamp
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