Tão certo como o é, o vôo das gaivotas no céu.
E nas brumas do meu destino aspiro-te,
Como se perfume fosses...
A inundar-te em mim.
E quando te abrigo no regaço dos meus sonhos,
Vou te deixando a realidade dos meus dias.
Amando-te em todas as manhãs...
Quando o sol beija as cortinas do tempo.
E até mesmo, nas noites de luar,
Quando a lua se debruça nas ondas da saudade.
E os meus olhos choram a falta dos teus.
A felicidade vem...
Porque me descubro em ti,
Nos mistérios do teu coração,
E na doçura da tua alma.
E na languidez com que me dispo de meus anseios,
Dou-te minhas fantasias...
Entrego-me como um rio perene e cristalino.
Na constância do teu abraço,
A me fazer plenitude no teu amor.
E certeza para o teu coração.
Vera Beaucamp