Ao nascer do sol, dar-te-ei meus olhos.
A cantar no corpo teu uma canção de amor.
Descobrindo em ti, a nudez das minhas palavras.
Deixarei em Ti, meus sabores...
A se derramar por tua boca...
Como o beijo da cachoeira para a cálida manhã.
Dando-te guarida, bem aqui, no regaço dos seios meus.
Não pararei o vento, para que teus sonhos voem,
E pintarei com as cores do arco-íris o tempo,
Esse tempo que escorre por entre os dedos meus.
Quando estou em ti...
E tu estás em mim.
E deixarei filtrar entre folhas de palmeiras,
O dourado da tua pele.
A se desenhar no desejo com que te dou minha boca
Calando-te no silêncio do meu corpo.
Numa poesia de amor.
LuBeau