É teu rosto meu amor,
Que na penumbra se destaca
A me aliviar de tua ausência
E a esboçar em mim, um soneto de amor.
E no cantar dos meus silêncios,
Escuto o murmúrio rouco dos teus dedos...
A percorrer-me numa carícia de saudade.
E numa canção de amor.
Nesse balé de corpos...
Unidos numa mesma sintonia...
Vão se os balbucios de meus desejos.
Que deixo inertes no calor dos olhos teus,
E no desdobrar de teu coração
Pois meu corpo fica órfão dos teus lábios,
Quando teu corpo se ausenta do meu.
Pois são para ti, todos os meus regressos,
Na infinidade desse querer, e no perpetuar,
Desse amor.
LuBeau
>