Embalo-te nos versos dos poemas
Que te faço.
Guardando em rimas as poesias
que não te falo.
Acariciando-te numa composição de
palavras a se derramarem no vazio
de uma ausência.
Embalo-te,
No inexplicável das horas que
se arrastam.
Tentando acariciar o nada,
Nos suspiros de uma saudade.
A se fazer presente nos lamentos
do dia que se vai.
No alhear-me dos teus gestos.
Emudeço-te na contemplação
Do meu amor por ti.
Calando-te quando estou em ti.
Numa declaração de amor.
LuBeau