Nas almofadas do tempo.
A procurar-te nos gemidos da tarde que morre.
E com os olhos da saudade viajo nas nuances
do teu corpo.
Entre o amarrotado das almofadas pelo chão;
Deixo o meu corpo à espera do teu.
E digo-me tua, na entrega dos meus suspiros,
Em sussurros de paixão.
Ofereço-me a ti, como sonho,
no êxtase de tuas urgências.
Para me eternizar em tuas esperas.
E assim...
Vou me deixando ficar...
Nos tons da tarde que se vai,
Em sinfonia de cores...
Para aguardar-te...
No silêncio de tuas mãos...
Que procuram as minhas.
(LuBeau)