Encontro-te!
Nos silêncios dos teus lábios
E na solidão de tua boca.
Em horizontes mil...
Onde nos balbucios do vento
Vão se os beijos que não te dei.
Encontro-te...
Na relva molhada a chorar a ausência do teu corpo
e a cobrar o calor dos teus abraços.
E até nos murmúrios da cascata a rolar nas pedras.
Onde o tempo brinca de faz-de-conta.
E os pirilampos cantam uma canção de ninar.
E, quando nos braços da saudade, adormeço,
é teu nome que dança nos meus lábios.
E é o calor dos teus olhos que passeiam
pelos meus pensamentos.
E vou assim...
Encontrando-te nas esquinas de meus anseios.
E nos guardados do meu coração
Vera Beaucamp (LuBeau) 20/05/2010