No acalanto dos meus sonhos,
Deixo–te presente como água a matar
minha sede.
Essa sede que tento rimar nos versos de
uma poesia e no canto solitário do pássaro
que voa.
Acalanto-te,
Ao acariciar-te nos poemas que te faço.
Sentindo-te no orvalho que beija a flor.
No vento que balança a palmeira.
E nos suspiros da madrugada.
Acalanto-te,
No engavetar das lembranças.
Nos delírios de uma noite de amor.
Sentindo ainda na pele o gosto da tua.
Deixando-me ficar nos cheiros que brindam
o dia que nasce.
Simplesmente...
Docemente!
Acalanto-te,
Aqui, no meu coração.
Vera Beaucamp (LuBeau) em 25/01/2010