Pertenço-te,
Nas tuas mãos que descansam nos meus seios.
Na tua boca sôfrega a descortinar meus horizontes
Na umidade das minhas trilhas.
Como o vento a açoitar as palmeiras.
E como o afagar atrevido da brisa a beijar-te a face.

Pertenço-te,
Com soberania,
Na minha totalidade de mulher...
E nos arrepios da tua pele...
A saborear em mim...
O sabor dos meus orgasmos.

Pertenço-te,
Como estrela errante...
A brilhar no céu do teu amor.
E dormitar no desdobrar de tuas fantasias.
Simplesmente,
Pertenço-te!

Vera Beaucamp (LuBeau) em 04/11/07