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O sentido da vida.
São tão poucas coisas que, verdadeiramente,
Eu gostaria de saber.
Tão grandiosas que mudariam a minha vida.
Na verdade, as mesmas que todos almejam.
O que faço aqui,
A que vim,
Onde vou?
Mas, enquanto não me é dada essa sabedoria,
Aqui amo,
Vim para amar,
Vou em busca do amor.
E nessa caminhada,
Tropeço,
Erro a estrada,
Perdida entre tantos labirintos,
Pois arrancaram as placas de sinalização,
Então, sigo meus instintos.
Muitos me informam caminhos enganosos,
Outros apontam a direção.
Porém a maioria, como eu, também procura.
Quantos já desistiram dessa busca
Esquecidos de si em meio a essa loucura
Perderam a noção do sentido
E fingem que serão eternos
Senhores do tempo e da vida.
Outros, nem têm tempo para pensar
Ocupam-no inteiramente pra não morrer
Pela fome, violência, vícios ou tédio.
Enquanto isso, eu continuo meu caminho
Em busca do sentido
E, enquanto não o vejo claro,
Sigo amando!
Lídia Sirena Vandresen
(03.08.08)
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