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Meu querido!
Quando chegas,
Uma névoa de amor me abraça.
Misterioso poder
Que desfaz a tristeza, a incerteza
Que por vezes corroem meu ser
Como traça.
Envolvida na ternura de teu olhar,
Entrego-me, sem temer,
Sem vacilar!
Porque sei que cuidas de mim,
Que me aconchegas em teu coração!
Ah! Quando ouço tua voz, assim,
Doce, segura confiante, apaixonada,
Sinto-me como uma criança,
Pequenina, menina, mimada,
Embalada na canção,
Abraçada,
Corpo colado, numa dança.
Gostosamente entregue no aconchego desta emoção
Deixo que me conduza, a esmo, feliz.
Meus pés nem tocam o chão.
São nuvens que piso,
No compasso desta paixão.
Lídia Sirena Vandresen (29.01.08)
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