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Em busca do ninho.
Até quando o amor resiste aos desencontros de uma estrada?
Cruel brincalhão és tu, destino, capaz de vidas manipular,
Rindo-se de pobres almas amantes que esperam no nada,
O dia em que, sem medo de ferir, seu amor hão de entregar.
Pássaros que migram deixando seus mundos, voando até o fim,
Não se detendo na fome, na sede, na chuva, vento ou trovão,
Sustentados na esperança de nalgum lugar repousar enfim,
Sem águias ou frio, ilha de paz onde seus medos dissiparão.
Neste mundo ou no universo, nesta vida ou além,
Haverá o dia de luz e calor onde, numa nuvem de carinho
Corações amantes se encontrarão num sorriso de amém
E suas almas enfim, fundidas, encontrarão seu ninho.
Lídia Sirena Vandresen (15.11.07)
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