Sou poema, sou mulher, aprendiz, sou tinta fresca,
em páginas de cetim e renda linhas de amor eu teço,
desnudo sentidos, faço rimas, em pedaços, devaneio,
os meus sonhos, apaixonada,escrevo palavras o meu terço...
Em contas de madre-pérolas vou formando minhas letras,
aos poucos um novo tema surge fresco, pitoresco,
e a vida sigo em frente, escrevendo suas linhas,
vou bordando em feitiços o dia novo que amanheço...
Sem códigos ou sinais, a grafia, por si, me encanta,
sobre a pele das palavras várias formas vão surgindo,
em contos, lendas ou casos, nada perco, tudo rima,
e a mim um horizonte de vida/temas vão se abrindo...
Me visto em poesias, sou feliz, e mão não abro,
de escrever sobre a vida, e seus momentos delicados,
aceito o quase nada das memórias que escrevo,