A história foi retirada de experiências próprias de Mottola quando ele trabalhava em um parque temático durante sua juventude, e tem um sabor de 1980 que deve agradar a qualquer pessoa que cresceu nessa década. Também é extremamente bem atuado, com Jesse Eisenberg (A Lula e a Baleia), Ryan Reynolds (A proposta), Martin Starr (Ligeiramente Grávidos) e Bill Hader (Saturday Night Live), todos em brilhante forma.
A personagem de Stewart no filme, como se poderia esperar, oscila para o lado escuro, ela está lutando com uma vida familiar problemática e uma relação complicada com um homem muito mais velho, interpretado por Reynolds.
“Minha visão da história recai no fato de que Em é uma pessoa diferente dependendo de quem está com ela”, diz Stewart. “Ela recebe das pessoas o que ela precisa e pode reinventar-se, o que as pessoas fazem naturalmente. Não é como se ela estivesse sendo falsa, é só que ela tem diferentes aspectos que ela pode mostrar a diferentes pessoas.”
Mottola acredita que Stewart está entre as melhores atrizes que surgiram em Hollywood nos últimos tempos. Sua carreira começou quando ela tinha apenas oito anos, com um pequeno papel no projeto da Disney Thirteenth Year (1999), e ela seguiu com papéis maiores, no filme indie The Safety of Objects (2001) e depois com Foster em Quarto do Pânico.
Ela também atuou em Garganta do Diabo (2003), com Sharon Stone e Dennis Quaid; Sociedade Feroz (2005); Zathura (2005), e, em seguida, Os Mensageiros, Eu e as Mulheres (ambos de 2006) e The Cake Eaters (2007), assumindo o papel de destaque em todos os três filmes.
Ela também apareceu no sucesso de Sean Penn como diretor, Na natureza Selvagem, de 2007, interpretando Tracy Tatro, de 16 anos – uma andarilha de trailer, que estabelece uma ligação romântica com o protagonista, Chris McCandless.
São suas memórias de Foster e Penn que ressoam mais. Eles a ensinaram alguma coisa?
“Na verdade, nenhum deles quer te dar conselhos”, ela diz sobre seus dois mentores mais importantes. “Eles apenas fazem deles próprios o exemplo, isso é tudo. Tenho recusado filmes grandes, porque tem um filme pequenino que nunca vai sair e eu tenho que fazê-lo, porque se escapar eu vou me odiar. Me ensinaram a seguir somente projetos que me inspiram. Só trabalho com pessoas que me inspiram e têm uma convicção sobre as coisas e têm algo a dizer. Tenho tido muita sorte com meus diretores, também, trabalhando sob a orientação de Sean Penn e Catherine Hardwicke, Twilight.”
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