E reforçou o tom da chegada ao desconversar diante de perguntas sobre a extensão de seu retorno à seleção para os jogos contra o Iraque e o Japão, os primeiros desde a partida contra a Holanda, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2010. Para o jogador do Real Madrid, o momento é de uma cautela alegre.
‘’É preciso ter calma. Não dá para pensar em Copa do Mundo agora num momento em que estou voltando depois de dois anos e meio longe da seleção. Mas é um recomeço e estou feliz por voltar.’’, afirmou o jogador.
Apesar de ter se livrado das seguidas lesões que desde antes do último Mundial afetaram sua forma física e técnica, Kaká ainda não conseguiu se firmar na equipe principal do Real Madrid, ao ponto de ter atuado por apenas 10 minutos no clássico de domingo contra o Barcelona (empate de 2 a 2 no Camp Nou). Ele também tem atuado em uma posição mais avançada do que costumava jogar na seleção anteriormente.
No entanto, o jogador minimizou os potenciais problemas, ainda que também tenha feito questão de baixar expectativas.
"Sinto-me bem fisicamente e tecnicamente. Não tenho lesão há quase um ano, venho treinando bem e conseguindo mais oportunidades no Real. Estou chegando para dividir a responsabilidade. A seleção está com jogadores novos, mas que já têm um peso forte. O grupo tem potencial para ser vencedor’’, explicou o agora veterano da seleção (30 anos), que fora chamado por Mano no final de 2011 para os amitosos contra Gabão e Egito, mas acabou cortado por conta de uma lesão muscular.
Durante o período dos amistosos, Kaká passará pela situação curiosa de conhecer jogadores que cresceram vendo-o jogar. Inclusive aquele que é o maior ídolo da seleção de agora: Neymar.