Em Amsterdã, na última quarta-feira, Kaká foi escalado como titular, o que não acontecia desde o dia 5 de maio. O brasileiro aproveitou a oportunidade ao participar de forma efetiva das jogadas ofensivas do time, dando um cruzamento na medida para o espetacular gol de voleio do francês Karim Benzema.
Na semana anterior, ele ressurgiu de forma inesperada numa partida amistosa ao balançar as redes três vezes na goleada de 8 a 0 que o Real aplicou no Milionários, da Colômbia.
No dia seguinte veio outra boa notícia: a convocação para os amistosos da Seleção Brasileira contra Iraque e Japão, nos dias 11 e 16 de outubro. A última vez que ele atuou com a camisa do Brasil foi no dia 2 de julho de 2010, na derrota por 2 a 1 para a Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul.O técnico Mano Menezes chegou a convocá-lo em novembro, para amistosos contra Gabão e Egito, mas o meia acabou sendo cortado por se lesionar pouco antes de embarcar.
Sua primeira partida oficial da temporada foi no último domingo, quando entrou no lugar do alemão Mesut Ozil no intervalo da vitória por 5 a 1 do Real sobre o Deportivo La Coruña. Na temporada passada, foi justamente a grande fase de Ozil que levou Mourinho a deixar Kaká no banco.
O pior momento do brasileiro foi no dia 25 de abril, quando entrou no fim do jogo de volta das semifinais da Liga dos Campeões contra o Bayern de Munique e perdeu sua cobrança na disputa de pênaltis que levou à eliminação do clube espanhol.
Muitos acharam que ele sairia do Real, ainda mais quando o clube contratou outro meia de armação, o crota Luka Modric. No entanto, Ozil não repetiu as grandes atuações da temporada e estava entre os jogadores criticados pelo treinador pela falta de empenho na derrota por 1 a 0 para o Sevilla, no dia 15 de setembro.
"Ozil não está mostrando qualidade, por isso tem menos tempo de jogo. Já Modric ainda precisa treinar mais conosco para ganhar confiança", declarou Mourinho para explicar porque tirou Kaká do banco.