Kaká está de volta à seleção brasileira. Ele foi convocado para dois amistosos. No dia 11 de outubro contra o Iraque – do técnico Zico -, na Suécia. Outro dia 16 de outubro contra o Japão, na Polônia. Kaká não joga pela seleção desde a Copa do Mundo da África do Sul.
Parece tranquilo, mas os músculos do rosto se contraem quase que involuntariamente. Ele vive sob pressão.
“Não temos mais tempo para frustrações, temos que seguir no caminho das afirmações”, disse o técnico.
Mano Menezes tem comandado uma seleção de muitos jovens em posições importantes. E decidiu temperar com experiência, em quatro letras: “Kaká”.
Foram três copas do mundo, 80 jogos disputados, 26 gols marcados e uma característica comum a Kaká: as arrancadas. Ele já fez gols memoráveis. Mas uma sequência de lesões diminuiu a capacidade física de Kaká.
Hoje reserva no Real Madrid, Kaká só participou de jogos não oficiais. Fez três gols na quarta-feira (26) contra o Millionários da Colômbia. E mudou o posicionamento, não é mais um meio-campo clássico.
“Kaká vem treinando e vem trabalhando em uma posição um pouquinho mais adiantada no campo. Essas são as informações que temos, é o que temos acompanhado”, disse o técnico.
O zagueiro Leandro Castán, do Roma, ex-Corinthians, é o único estreante entre os 23 convocados. Do futebol brasileiro, Mano chamou apenas um jogador por clube, para evitar prejuízo dos times no Brasileirão.
Contra Iraque e Japão, a base das últimas listas está mantida. Mas a expectativa cresce: como será uma seleção com Neymar e Kaká juntos pela primeira vez?