A atual Holanda ainda não encanta o mundo como o Carrossel da Copa do Mundo de 1974. Mas parece ser muito eficiente. O time comandado por Arjen Robben está invicto há 23 jogos. É a mais longa série invicta da história da seleção. A última derrota foi em um amistoso com a Austrália, em 2008. O duelo contra o Brasil, na próxima sexta-feira, em Porto Elizabeth, pelas quartas de final da Copa do Mundo, gera muitas expectativas. Inclusive entre os jogadores. Kaká, que nunca enfrentou a Holanda, aguarda ansioso a partida. O último duelo entre os dois países aconteceu em 1999, quando o meia ainda nem era profissional. - A Holanda vem fazendo uma Copa muito boa, é um jogo que promete. Será uma partida muito boa, mas não uma decisão antecipada - disse Kaká, lembrando que do outro lado da chave ainda há Argentina e Alemanha, seleções com muita tradição no futebol. O jogo realmente promete. A Holanda vem de 12 vitórias seguidas em partidas oficiais - quatro na Copa do Mundo e oito nas eliminatórias. O último país que levantou o troféu vencendo todas as partidas nas eliminatórias e no Mundial foi justamente o Brasil, em 1970. Kaká vem crescendo de rendimento. O meia, que passou a temporada lutando contra problemas físicos, já tem três assistências na Copa e lidera o quesito na estatística da Fifa ao lado do alemão Thomas Müller. Mas o camisa 10 ainda não balançou a rede. - Minha função é essa. O meia tem de abastecer o ataque. Não tenho ansiedade alguma para fazer gol, e na hora certa ele vai aparecer. Minha forma está melhorando. Estou me sentindo mais leve em campo. Kaká também aproveitou para elogiar Daniel Alves e Ramires, que entraram no time na vitória por 3 a 0 sobre o Chile, nas oitavas de final. - Podemos dizer que o Daniel Alves é o 12º jogador da seleção. E o Ramires entrou e deu conta do recado.