Kaká e mulher rompem com a Igreja Renascer, diz revista
Famoso pela devoção à Igreja Renascer em Cristo, do casal Sonia e Estevam Hernandes, o jogador Kaká e a sua mulher, Caroline Celico, romperam com a instituição. A informação está publicada na edição deste final de semana da revista "Veja", sob o título "Vida nova para Carol e Kaká".
De acordo com a publicação, eles se afastaram no último mês de agosto da instituição. "O meu tempo na Igreja Renascer acabou. E o que posso afirmar é que hoje minha busca constante é somente por Deus", disse Carol à revista.
Sobre os motivos, ela preferiu não se pronunciar: "Não vou fazer nenhum comentário. Cada um tem o seu ponto de vista sobre inúmeros assuntos".
A própria igreja confirmou que, na quinta-feira, o jogador telefonou para Hernandes e confirmou que saía "por motivos pessoais", acrescenta a "Veja". Procurado pela Folha, o meio-campista do Real Madrid não foi encontrado para se manifestar sobre a história.
POLÊMICA
No dia 2 de dezembro do ano passado, a Justiça Federal em São Paulo condenou os fundadores da Renascer, Estevam e Sonia Hernandes, a quatro anos de reclusão pelo crime de evasão de divisas. A decisão foi do juiz Fausto De Sanctis, na 6ª Vara Criminal de São Paulo, que acatou parcialmente a denúncia do Ministério Público Federal.
Porém, por serem réus primários no Brasil, o juiz substituiu a pena privativa de liberdade por prestação de serviços a entidades filantrópicas.
A condenação se referiu ao fato de o casal ter saído do Brasil com destino aos Estados Unidos, em janeiro de 2007, com US$ 56,4 mil escondidos em uma bolsa, na capa de uma Bíblia, em um porta-CDs e em uma mala. Ao desembarcarem no aeroporto de Miami, Sonia e Estevam foram detidos e posteriormente condenados pela Justiça americana pelos crimes de contrabando de dinheiro e conspiração para contrabando de dinheiro.
Antes, em 18 de janeiro, o teto da antiga sede da igreja desabou, deixando sete mortos e mais de 100 feridos.
O lançamento da pedra fundamental do novo templo ocorreu em setembro de 2009, orçado em R$ 10 milhões, em São Paulo, exatamente com a presença do jogador Kaká. Ele ficou o tempo todo ao lado dos líderes Estevam e Sônia, com quem orou de mãos dadas.