São Paulo sonha com a contratação de Kaká por empréstimo em 2011
Diretoria gostou de ouvir que o técnico do Real Madrid, José Mourinho, está disposto a liberar o meia e quer contratar
o jogador por seis meses
Kaká se recupera de lesão e não vem atuando pelo Real Madrid
Por enquanto, trata-se apenas de um sonho distante. Mas o presidente Juvenal Juvêncio e a diretoria do São Paulo gostaram muito de saber que o técnico José Mourinho afirmou na Espanha que poderia liberar Kaká do Real Madrid. O Tricolor sonha com o retorno do meia por empréstimo de seis meses em 2011 e, para isso, usará a mesma estrategia que fez com Adriano, Ricardo Oliveira, Ilsinho, entre outros. A ideia inicial é oferecer o Reffis para que o jogador recupere plenamente a sua forma e, enquanto isso, o clube tentará promover algum plano que permita que o sonho se transforme em realidade.
- A notícia é surpreendente. Foi veiculado por toda a mídia da liberação dele pelo Mourinho. Mas, entre ele ser liberado e vir jogar no São Paulo, existe uma distância muito grande. Por enquanto, não existe nada, mas gostamos de ouvir isso. Tenho certeza de que, se isso acontecer, todos os são-paulinos ficarão felizes – afirmou o vice de futebol do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, em entrevista à rádio Eldorado direto de Barueri, onde o Tricolor bateu o Vitória por 2 a 0.
O dirigente deixou claro que, para que a contratação aconteça, é fundamental que Kaká demonstre que tem vontade em retornar ao futebol brasileiro.
- O negócio só sai se o Kaká tiver vontade. Quando um atleta quer, é difícil que não aconteça. Sempre que ele vem ao Brasil, seja para se tratar ou a passeio, está conosco no CT. É da nossa família. Todos têm um carinho muito grande por ele e isso pode ser um fator que auxilie. Mas é muito difícil, por enquanto não quero nem sonhar. Agora vamos colher elementos e refletir. Se for possível, será maravilhoso – continuou o dirigente.
Muitos acham que a contratação de Kaká no ano que vem é uma jogada do presidente Juvenal Juvêncio, já que em abril do ano que vem acontecerá uma nova eleição presidencial e, com a má fase vivida pelo time em 2010, a situação teme que a oposição possa crescer e retomar o comando do clube. Leco disse que isso ajuda, mas não será determinante.
- Certamente que é um fator que auxilia em qualquer circunstância. Embora o São Paulo não esteja atravessando a melhor das fases, tem no contexto geral aspectos muito mais favoráveis, o que facilita a efetivação de alguém da situação - concluiu o dirigente.