A poesia da vida
Meu coração acordou radiante
E ele era o mesmo de antes
Cheio de traumas e cicatrizes.
Feito água espalhada,
Volátil, evaporada,
Liberta dos chafarizes.
Batia num tom de paz,
Que pensei não ser capaz
De ecoar tão calmo ritmo.
As cruzes ainda existiam,
As dores resistiam,
Teimosas no meu íntimo.
Mas hoje não falo de dor,
O cinza não é minha cor,
Não choro esperança perdida.
Quero erguer os meus braços,
E num longo e caloroso abraço,
Beijar apaixonado minha vida.
O amanhã sempre virá
E o sol iluminará,
Os bons e os ruins.
Se a lágrima chegar,
Hei de usa-la pra regar,
As flores do meu jardim.
Josué Basílio Oliveira
02/09/09
21.11
Domingo
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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