Uma casa fantasma!
Uma casa na esquina esquecida,
Os portões gigantes enferrujados,
O mato deixando o caminho fechado
As vidraças quebradas refletem vazio de vida.
A soleira sem pegadas, na madeira apodrecida,
A porta entreaberta, cansada, parou de ranger,
Só os sons do silêncio e do vento se fazem gemer,
Pelos corredores escuros nas paredes umedecidas.
As teias de aranhas como uma cortina imensa,
Prova que a muito naquela casa ninguém caminha,
Apenas tristeza e solidão em cada canto se aninha,
Desprezo e abandono foi sua herança e recompensa.
Como tal casa na esquina são tantos corações,
Outrora um palácio onde o amor reinava soberano.
Hoje como moradia de fantasmas e sem calor humano
São telas pras aranhas e suas macabras decorações.
Josué Basílio Oliveira
22/01/10
4.55h
sexta-feira
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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