Lendo Vinícius
Ando escravo da alegria
Cantei essa música um dia
Pois dela eu era derivado
Velhos tempos outras eras
Infindáveis primaveras
Sem futuro ou passado.
Sem peso nos ombros
Sem poeira de escombros
Sem saber que a dor doía
Brincadeiras dançantes
Namoradas e amantes
Ilusão que não dormia.
Quando ouço esse poeta
Que já vive com os profetas
Volto a tão belos dias
Do que fui e do que quiz
Do quanto já fui feliz
Do quanto fui poesia.
Josué Basílio Oliveira
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