Debaixo do chuveiro
A tarde se debruça sobre meu dia
Que exausto se senta no pé da escada
Sem coragem de subir os degraus
E terminar a caminhada.
Ainda ouço burburinhos na minha cabeça
De sentenças esperada como se fosse um juiz
Um Salomão, um Sócrates há quem assim vê
Esse pobre mortal, sujeito a dores e cicatriz.
Levanto-me do degrau lentamente
E sigo por um corredor sem fim
Eu, que falei tanto agora me calo.
Nu de roupas e preocupações totalmente
Deixo a água do chuveiro cair sobre mim
E com a espuma, levar tudo de ruim pelo ralo.
Josué Basílio Oliveira
11/02/2011
18.56h
Sexta-feira
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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