Se eu fosse um poeta
Eu saí uma manhã
pulei o muro, aquele muro enorme,
do fundo do meu quintal
que pensava que não tinha fundo.
Tinha um morro cor de pedra
e um lago preguiçoso
onde o sol plagiava
o sorriso de Deus.
Ouvi a voz do silêncio
que o vento recitava
como um maestro
regendo as arvores.
Vi o céu
brincando de nuvens
desvirginadas
por pássaros acrobatas.
Desejei ser poeta
pra contar em versos
como foi bonita
a minha fuga do mundo.
Mas era hora de voltar
desejei ter amnesia
pra esquecer ou me perder
no caminho de volta.
De repente o muro
o lado escuro, e contrariado,
Saltei pro meu quintal
vestido de mim.
Renan Diego Oliveira
04/06/10
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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