NUM CAMPO DE FUTEBOL
Acabou o jogo, nosso time perdeu e arquibancada ficou em silêncio.
Todos lentamente foram se retirando no meio da noite tão linda e com uma lua enorme de testemunha da derrota do nosso time e da nossa tristeza.
Moramos em Jaú uma pequena cidade que fica exatamente no centro geográfico do estado de São Paulo e em nossa cidade temos o nosso Xv de jau o “Galo da Comarca”
Desde que me conheço por gente aliás antes de ser gente ainda como embrião eu já ia ao campo do XV de carona, em certa barriga, a todos os jogos em centenas de inesquecíveis tardes de domingo.
Mas é sobre essa quarta feira que eu quero falar. Meu pai que vocês conhecem muito bem que é um fanático torcedor corintiano. Fanático, fanático? Hehehe doente cabe melhor também mata e morre pelo XV de jaú, assim como eu, aliás, eu sou ele e ele sou eu, portanto eu sinto o que ele sente inclusive num jogo de futebol.
Ao terminar o jogo ele ficou na arquibancada sentado e olhando perdido pro campo já vazio de festa e de jogadores e com uma tristeza doída no olhar e eu vendo aquela cena senti o coração apertado de tal forma por me lembrar das últimas dores que nos afetou, mas a ele que sempre foi o nosso escudo atingiu muito mais com certeza.
Então eu de pronto agi sem hesitar e fui até ele.
Querido o jogo acabou
O juiz apitou
Nosso time perdeu
Vou te ajudar
A bandeira enrolar
A derrota também me doeu.
Mas agora não adianta
O grito de gol na garganta
Vai ter que esperar
Na vida e no esporte
A competência e sorte
Confundem-se no caminhar.
O amanhã vai acontecer
Nada impedirá de amanhecer
Nem da vida seguir seu curso.
Vamos lá, vista seu belo sorriso
Sabe o quanto dele preciso
E me dê aquele abraço de urso.
A saudade só o amor reativa
Não existe tristeza definitiva
Nem dor que não vai passar,
Por mais que possa nos frustrar
Ela apenas há de durar
Até o próximo jogo começar.
Renan Diego Oliveira
03/03/10
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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