"" Metade menina, metade mulher. Assim que eu me defino. Sei ser mimada, mas também sou compreensiva. Sei falar um dia todo sobre as minhas complicações amorosas, mas escuto uma semana se for preciso os problemas dos meus amigos. Sei ajudar as pessoas, mas não consigo me ajudar. Não choro na frente dos outros, mas desabo quando estou no meu quarto. Não gosto de falar sobre os meus sentimentos, mas o meu coração está repleto deles. Me apego rápido, mas não demonstro. Tento ser forte a todo momento, finjo com facilidade que esqueci. Mas sou tão fraca, tão frágil. Coleciono amores e decepções, tenho tudo isso guardado comigo. As vezes pago de sensível, a menina carente. Outras sou a mulher forte, que não liga pra nada. As vezes ligo no meio da madrugada, dou uma de adolescente apaixonada. As vezes deixo o celular no modo offline pra ninguém me encontrar. As vezes quero, as vezes não. As vezes odeio, as vezes eu amo. É eu sou uma maluca, que não consegue se entender. Não sei o que quero, não sei o que sou. As vezes me acho madura o suficiente, mas em outras vejo que ainda tenho muito o que crescer. ""