Paixão, Poema, poesia, saudade
Tenebrosa noite de olhar castanho
que me traga em seus braços
mal cai o
sol
a ver-te, qual fantasma em sonhos
assombrando-me a escuridão do
quarto
levantando-se ante mim
em monstruosas vagas de saudade
doce
quimera
que me alucina
em vão estendo a mão
tento alcançar-te
mas já
te afastas, galopante
em meu pesadelo de loucura
minha alucinada espera de
paixão
minha carne que te reclama
se contorce
em sonhos,
pesadelos
nefastos, dolorosos
de entrega e espera
lábios, mãos, peles
se confundem
em fantasmagórica agonia
(Escrito por Zailda Coirano)