És o Altíssimo
E reconhecerão que só Tu, cujo nome é Senhor;
és o Altíssimo sobre toda terra. Sal. 83:18
Quando o médico lhe deu a notícia de que seu pequeno filho estava condenado a morte, a primeira reação de Alberto foi de revolta. Mas revoltar-se contra quem? Contra ele mesmo e a esposa que não perceberam os primeiros sintomas da doença fatal? Ou contra Deus? Não, contra Deus não poderia. Ele não acreditava na existência de um ser supremo. O seu coração e sua mente estavam cheios de ideias existencialistas e sentimentos de superioridade diante da esposa que " era capaz de acreditar numa ideia tão superada como Deus."
Alguma vez você se sentiu insignificante impotente diante de circunstancias adversas? O que faz quando todos os recursos humanos falham? Aonde ir quando a ciência, a tecnologia e ate o racionalismo humanista gritam: impossível!
Se você viveu um momento assim, talvez consiga entender como Alberto se sentia. Os dias se passaram. Lentos, agonizantes, implacáveis e cruéis. O tempo, que na maioria das vezes simbolizava esperança, era par Alberto o processo doloroso de ver seu querido filho se apagando como uma vela cuja cera esta no fim. A fé e a confiança que a esposa depositava em Deus em meio a dor, eram ofensivas para o marido incrédulo.
Um dia cinzento do mês de outubro , ele viu os olhinhos tristes do filho amado, como dizendo adeus. Alberto não aguentou mais e caiu ajoelhado perto da cama e, pela primeira vez, clamou de um Deus em cuja existência nunca acreditara. E o milagre aconteceu! Medico nenhum foi capaz de explicar a recuperação rápida do garoto, nem a cura posterior: Hoje, Alberto louva o nome de Deus ao lado da esposa e do filho.
As coisas com Deus são assim. Sua existência e poder não dependem de eu crer ou não. Ele está acima dos preconceitos, duvidas ou incredulidade da criatura. Ele é Deus. Se as pessoas creem, muito bom. Se não, um dia "reconhecerão que só Tu, cujo nome é Senhor, és o Altíssimo sobre toda terra".
Janelas para a vida pag. 92
Alejandro Bullón