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[…] eu tentei, Deus sabe o tamanho do meu esforço para expressar aqueles gestos mais sutis. Pela primeira vez eu tentei de verdade e quando eu estava perto de você, pronta para te tocar, você se foi. Eu tentei te acompanhar, mas você correu tão rápido, não olhou para trás e quando eu finalmente fiquei na sua frente você me atropelou. A culpa não é sua, as vezes a gente faz coisas sem intenção, a culpa é da vida […] ela não me deu você como eu quis e talvez de maneira nenhuma. Hoje a noite vou chorar, vou relembrar as palavras, os gestos, vou querer morrer… mas amanhã acordarei sorridente e quando a sua lembrança insistir em machucar, eu vou me ocupar com alguma coisa e esquecer até a próxima canção triste.