A Vida continua sempre, e lutar por ela vale a pena.
este artigo, o Presidente-Pregador da Religião de Deus e da Política de Deus apresenta uma síntese de sua pregação acerca da Eternidade, fruto de reflexões que vem divulgando nos meios de comunicação há mais de quatro décadas. Ele afirma: "Deus não é morte. É Vida. E Vida Eterna. O próprio Jesus revelou aos Seus discípulos que o Pai Celestial universalmente governa Seres Imortais".
De vez em quando, surge alguém a falar sobre o suicídio, como se ele fosse uma glória, a do desaparecimento das dores e das perturbações da vida.
No entanto, isso é um grande engano, no qual ninguém deve precipitar-se, porquanto todo aquele que procurar no fim da existência humana o esquecimento de tudo, encontrará o supremo despertamento da inteligência flagrada em delito, porque, buscando o fim, achará vida e suas cobranças a respeito do que o suicida terá feito com ela.
A morte não é o término de coisa alguma. Como dizia o saudoso fundador da LBV, Alziro Zarur (1914-1979), "ela não existe em nenhum ponto do Universo".
Realmente, porque nem o cadáver está morto. Ao desfazer-se, libera bilhões de formas minúsculas que vão gerar outras maneiras de existir.
Ah!, Você não acredita!
Não faça assim. Conceda a si mesmo, ou a si mesma, o direito à dúvida, base de toda a Ciência, que na perquirição vai rasgando caminhos novos para a Humanidade.
Pense no fato de que, se o que dizemos aqui for realidade, Você encontrar-se-á, após um pseudo-ato libertário, terrivelmente agrilhoado (ou agrilhoada) a uma situação para a qual, de jeito algum, estava preparado, ou preparada, e sem ter para quem apelar, porque, para começar, afastou de si todos os entes queridos e alegrias que teimava em não ver, para os quais, naquele momento, tardiamente, gostaria de voltar. E somente à custa de muitas orações, que Você, talvez, jamais, ou raras vezes, tenha proferido na Terra, perceberá, num ato de humildade, uma luz que se lhe acendam, nas trevas, de modo a reencetar, depois de muitas dores, cobradas por seu próprio Espírito, uma caminhada que se terá tornado mais áspera.
Como se diz aqui, na Legião da Boa Vontade, "o suicídio não resolve as angústias de ninguém"; portanto, nem as suas.
Meu Irmão, minha Irmã, a Vida continua sempre, e lutar por ela vale a pena. Por pior que seja a escuridão da noite, o Sol irá nascer, trazendo claridade aos corações.
Ainda mais, se passarmos os olhos pelo redor do nosso dia-a-dia, veremos que existem aqueles, Seres Humanos e até mesmo animais, em situação mais dolorosa, precisando que lhes seja estendida mão amiga. Não devemos perder a oportunidade de ajudar. Quem auxilia sempre encontrará quem também lhe possa curar as feridas.
Viver é melhor.
Não há morte em nenhum ponto do Universo
Fui buscar no primeiro volume da coleção, de minha autoria, Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, o seguinte trecho, por bem apropriado:
"Dois de Novembro é o chamado dia dos mortos.
"Certa feita um repórter perguntou-me se costumava orar por eles. Respondi-lhe: ‘Naturalmente. Sentimos saudade daqueles que nos antecederam no caminho da grande Pátria Espiritual, a Pátria da Verdade. Lembremo-nos dos parentes e amigos com muito carinho (compreende-se a saudade; mas, não convém alimentar tristeza, porque isso perturba o Espírito da pessoa amada). Eles estão mais vivos do que nunca. Nada morre. Basta ver que o cadáver, que vestiu o Espírito, também se transforma em Vida. A morte é um boato. Alziro Zarur ensinava que não há morte em nenhum ponto do Universo. Deus não é morte. É Vida. E Vida Eterna. O próprio Jesus revelou aos Seus discípulos que o Pai Celestial universalmente governa Seres Imortais. E arrematou: Por não acreditardes nesta realidade, viveis equivocadamente. Aqueles que amamos não morrem jamais, mesmo já se encontrando no Mundo Espiritual. Muitos permanecem ao nosso lado, ajudando-nos; outros podem estar precisando de nossas preces. Oremos por eles, para que quando chegue a nossa vez alguém ore por nós, e agradeçamos a Deus por ser Deus de vivos’. Os mortos não morrem.
"Pascal já definira: ‘A imortalidade da Alma tem para o Homem tamanha importância, interessa-lhe tão profundamente, que é preciso ter perdido toda a sensibilidade para ser-se indiferente ao seu conhecimento’".