Nossa mente pode ser comparada a um baú, pois lá no fundo temos vários sentimentos guardados, sejam bons ou ruins.
No começo da vida física iniciamos a batalha pela vida. O espírito já tem a tarefa da formação do seu novo corpo, enfrenta grandes dificuldades para se adaptar no meio ambiente e o corpo frágil, às vezes, apresenta algumas deficiências respiratórias, digestiva, etc.
A fase de crescimento segue seu curso com a convivência dos familiares, colegas e escola. Já na fase adulta vem a formação da personalidade, profissão e ideais.
Muitas coisas aconteceram no decorrer desse tempo, guardando rancores, mágoas e raivas em seus pensamentos. A vida foi seguindo seu curso, então vem à convivência com a sociedade e a liberdade de ação no meio ambiente, acumulando valores, decepções, constituindo família e novos desafios.
Outra fase chega, onde os filhos crescem e a idade está batendo na porta da nossa mente espiritual e o corpo já está cansado pela sua jornada física, mas mesmo assim, continuamos guardando muitos ressentimentos sem solução que foram criados por nós e alimentados todos esses anos. Nosso estado físico já não suporta mais esta carga mental tão intensa, fazendo com que nosso organismo sinta o peso das infecções e alguns tumores.
Por essa razão, não devemos viver no passado, mas procurarmos viver o momento e melhorar o futuro. Mexer no baú das lembranças não é bom, pois provavelmente não amadurecemos o suficiente para enfrentar esses problemas e resolvê-los.
Depois que desencarnarmos, vamos avaliar com critério aquilo que programamos e executamos, e por peso específico, nossa consciência nos dirá a realidade dos fatos vividos. Teremos novas oportunidades de solucionar coisas que ficaram no baú, mas cada uma em seu devido tempo, pois Deus nos dará essa oportunidade de recomeçar novamente.
Dificilmente, solucionaremos tudo em uma encarnação, poderemos tanto diminuir como aumentar os problemas, só depende de cada um. Por essa razão que nos foi dito para não mexer no baú da nossa consciência.
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