Dentro da nossa mente só pensamos em nos dar bem no sentido financeiro
e dos sentimentos, mas esquecemos que somos espíritos ou mentes eternos,
que Deus criou para seguirmos uma trajetória evolutiva
e ao mesmo tempo auxiliar, outros em fase menos que a nossa,
a aprender com os que estão a nossa frente.
O Mestre nos disse: “O meu reino não é deste mundo”
e “Na casa do Pai existem várias moradas”.
Ao desencarnarmos poderemos estar em faixa vibratória onde reina a paz,
a harmonia e o verdadeiro amor que Deus nos dedica a cada segundo das nossas vidas.
Poderemos cultuar rios cristalinos,
bosques floridos, ruas largas, prédios imensos
e uma cidade composta por bilhões de espíritos cada um fazendo sua obrigação evolutiva.
Participamos de toda a forma de ciências, artes,
astrologia e ectoplasma dos mundos e seres.
Uma verdadeira ciência da criação que Deus no colocou a nossa disposição,
então basta fazer como o Mestre Jesus no disse: “Buscai e Achareis”.
Porém, temos que olhar para dentro de nós
e desapegarmos do materialismo
que estamos vivendo para buscar no fundo da nossa alma o conceito do existir,
burilando nosso modo de vida que estamos levando por milhares de anos.
Poderemos nos encontrar com os nossos entes queridos que partiram
e depois recebermos os que nós deixamos. Voltaremos a viver juntos com paz
e felicidade sempre trabalhando em benefício do próprio espírito,
seja encarnado ou desencarnado.
Mas para isso, a jornada é longa e trabalhosa.
Sócrates nos alertou de outra forma: “Mente sã, corpo são”.
Se sua mente ainda vive os tumultos humanos de forma intensa,
com certeza, você irá para regiões mais densas
e encontrará sofrimentos e ranger de dentes.
A cada encarnação temos que nos aprimorar
e não alimentarmos mais o nosso processo cármico,
senão levaremos mais tempo, até milhares de anos para usufruir
dos bens que Deus nos deixou.
O trabalho, o amor sincero e a força de vontade, associada à moral
e o respeito ao próximo, é a alavanca da tão sonhada vivência em mundos
de paz que tanto o homem sonha para si.