Como lidar com o fim de um namoro?
O fim de um namoro, para muitos, pode ser encarado como uma fase de grandes desafios. Se você estiver passando por isso, respire fundo. Não alimente a dor; é preciso enfrentá-la. Pode ser o fim de uma etapa, mas a vida prossegue. Então, é preciso paciência conosco para que possamos lidar com as nossas reações; afinal esse é um momento de importante transição: mudam-se os hábitos, as pessoas a quem recorremos, as companhias nos passeios aos fins de semana, e todo esse processo requer muita disposição, amor e cuidado.
É imprescindível também evitar torturar-se com lembranças amargosas e julgamentos precipitados. Transformar aqueles que estavam ao nosso lado em pessoas terríveis não nos ajudará a enfrentar esse desafio com mais tranquilidade.
Ensina o presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, José de Paiva Netto, no livro Reflexões da Alma, versão pocket, p. 40: “O sentimento de Amor legítimo liberta o ser humano das algemas de rancor, que lhe provoca uma série de enfermidades psíquicas, físicas e, consequentemente, sociais. Certa ocasião, questionaram o grande evangelista norte-americano Eli Stanley Jones (1884-1973) sobre o segredo de sua boa saúde, apesar da idade já avançada e das muitas andanças missionárias que tinha realizado pelo mundo. Entre outras coisas respondeu: ‘Não tenho ódios nem ressentimentos (...). O ódio é um veneno que deve ser eliminado de nossas vidas’”.
Busca da Felicidade Plena
Muitas vezes incorremos no erro de transferir ao outro a razão e o motivo da nossa felicidade ou mesmo infelicidade. Quando no fundo sabemos que ela se encontra dentro de nós mesmos. Foi Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, quem nos revelou este segredo: “O reino de Deus está dentro de vós” (Boa Nova consoante Lucas, 17: 21). Isso é uma convocação para que arregacemos as mangas e sigamos em frente, fazendo o Bem aos que estão à nossa volta. Afinal de contas, a realização de nossas expectativas de vida e futuro dependem unicamente de nós mesmos para serem alcançadas.
Estar ou não em um relacionamento romântico-amoroso não é o único fator para a plena realização de nossas existências. “Há gente casada feliz, ou não; semelhante ao que ocorre com quem é solteiro ou solteira. O melhor abrigo onde se deve procurar a felicidade é, de início, dentro de si mesmo ou de si própria”*², nos ensina Paiva Netto, no artigo Uma história de Amor, publicado em centenas de jornais, revistas e sites, no Brasil e exterior .
Portanto, para alcançar a superação é valido nos lembrarmos também do quanto foi possível crescer e aprender durante o relacionamento. Isto, certamente, nos ajudará a seguir a diante sem carregar mágoas. E o novo rumo que ambos irão seguir podem ser acompanhados das experiências somadas na história que foi construída, pelos aprendizados colhidos, e que não precisam ser menosprezados.
É possível elaborar essa mudança na vida como uma oportunidade para o nosso aprimoramento individual, como uma chance de escrever novas linhas ao nosso futuro. Tudo isso sem precisar recorrer a qualquer outro fator que possa nos fragilizar ainda mais, a exemplo do erro do envolvimento com drogas (lícitas ou ilícitas), que representam circunstâncias irresponsáveis e descomprometidas, que só nos trarão mais dor. Sobre isso, aprendemos na Religião do Terceiro Milênio: “Muita vez Você está desesperado (ou desesperada) e exclama: ‘Tudo acabou! Nada mais existe! Não resta a mínima esperança!’. No entanto, o Sol continua brilhando lá fora; o ar, circulando à sua volta; a vida, vivendo... A Humanidade persiste, repleta de confiança, malgrado tantos tropeços.”, conforme lemos no artigo O Sol nasce para todos, de grande repercussão em veículos no Brasil e exterior. Que essa esperança em dias melhores conforte os nossos corações e nos inspire a buscar o amparo de Deus para que não nos desviemos da nossa felicidade que, com certeza, é o nosso destino, firmando no Amor Fraterno do Divino Amigo.
Thaís Afonso