Navego na tranquilidade de um mar
que, em tempos, descobri e me encontrou um sentido de existência. Neste
mar que me fez nascer como gente, a certeza que me anima é concreta,
definida e sem contradições. Conhecer-me é aceitar o que sinto e
reconciliar-me. Sou a força de um sentimento na sua absoluta
transparência de intensidade. Não que isso me torne mais feliz, mas
visto a honestidade na pele, indeferente ás consequências. Não me nego
nem rejeito a minha maior parte, a alma viva e acrescentada pelo Amor,
esse estado de existência que muitos ignoram e outros não serão capazes
de sentir. Navego nesse mar imenso que aprendi a entender como tudo o
que vale a pena. A felicidade não é um fim, é um caminho, e o Amor é a
força da vida em si. Sem ele, tudo é frio e vazio, tudo é pouco, tudo é
nada.