No jardim, ao fundo
Enquanto procuro no jardim o amor que de mim se perdeu,
encontro folhas secas que o tempo não poupou e espalhou pelo chão.
Mas não falta verde de vida por aqui e por ali.
O cheiro da terra molhada, que alimenta a
vontade de florir, toma conta de mim como um perfume inevitável,
forte e sólido, uma segunda pele que não se destingue da minha.
E por aqui e por ali espreito, respiro e caminho.
Não conheço tudo e procuro. Não me conheço tudo e,
em mim, me procuro o que me perdi.
O amor que não encontro depois do que conheci.
Passeio os dias pelo jardim frondoso,
onde o amor morava pleno e descuidado.
Caminho por um lugar que, agora,
desconheço e aqui sempre vivi.
Procuro o amor que conheço num lugar que só existe em mim.
Só aí o irei encontrar, no lugar exacto onde eu dele me perdi.
"Devemos ser como os rios que renovam constantimente suas águas"
Enquanto procuro no jardim o amor que de mim se perdeu,
encontro folhas secas que o tempo não poupou e espalhou pelo chão.
Mas não falta verde de vida por aqui e por ali.
O cheiro da terra molhada, que alimenta a
vontade de florir, toma conta de mim como um perfume inevitável,
forte e sólido, uma segunda pele que não se destingue da minha.
E por aqui e por ali espreito, respiro e caminho.
Não conheço tudo e procuro. Não me conheço tudo e,
em mim, me procuro o que me perdi.
O amor que não encontro depois do que conheci.
Passeio os dias pelo jardim frondoso,
onde o amor morava pleno e descuidado.
Caminho por um lugar que, agora,
desconheço e aqui sempre vivi.
Procuro o amor que conheço num lugar que só existe em mim.
Só aí o irei encontrar, no lugar exacto onde eu dele me perdi.
"Devemos ser como os rios que renovam constantimente suas águas"