No fim perdemos sempre,
tudo o que temos perdemos,
a morte encarrega-se disso.
Mas ao menos que, enquanto tivermos,
tenhamos a certeza de ter completamente
e de viver a intensidade de dar
e receber de forma inteira e infinita.
Que seja uma entrega sem reservas e sem limites,
porque só quem tem essa disponibilidade acima de si mesmo,
pode entender a dádiva no seu pleno sentido
e valorizar, de forma justa,
aquilo que nos chega pela mão do Amor.
Porque há no Amor uma condição implícita: o despojamento.
Temos de saber ficar sem nada
para valorizar a grandeza do que nos é dado
e poder dar o que sentimos
com a mesma generosidade com que o recebemos.
Assim amei eu, em total despojamento.
tudo o que temos perdemos,
a morte encarrega-se disso.
Mas ao menos que, enquanto tivermos,
tenhamos a certeza de ter completamente
e de viver a intensidade de dar
e receber de forma inteira e infinita.
Que seja uma entrega sem reservas e sem limites,
porque só quem tem essa disponibilidade acima de si mesmo,
pode entender a dádiva no seu pleno sentido
e valorizar, de forma justa,
aquilo que nos chega pela mão do Amor.
Porque há no Amor uma condição implícita: o despojamento.
Temos de saber ficar sem nada
para valorizar a grandeza do que nos é dado
e poder dar o que sentimos
com a mesma generosidade com que o recebemos.
Assim amei eu, em total despojamento.