Despertada por um estremecer ensurdecedor, ouço os estrondos.
O vento rugi, batendo de encontro à vidraça já molhada, umedecida, sem cor.
Escorrendo vejo gotículas de água tomar formas,
desmancharem-se virando possas indo em direção as valas,
desaparecem em rumo ao seu destino próprio.
Enquanto a chuva cai lá fora, o céu recobre-se de nuvens cinzentas
ocultando o sol. Aquele que me anobrece a alma.
Ao que consta tem chovido ininterruptamente há dias, noites.
É a magia da vida. Nesta magia sinto-me retroceder no espaço
em volta a momentos interrompidos, emudecidos no silêncio.
Sem o que falar, sinto no rosto escorrer como gotículas de chuva as lagrima.
Elas se perdem molhando meus lábios trêmulos,
ressequidos em gestos perdidos movendo um "Não”. O não rompe
o silêncio... Como que num ultimo fôlego, grito na noite a
vontade, a libertação, tentando na ância extirpar tudo
que ainda resta dentro de mim... Sentimento esmagado,
pela revolta, desejos asfixiados sem ter como efectuar-se.
A alma geme, grita, chora no silencio mudo.
Sem motivação, somente a existência da imperturbabilidade.
O que temos é mais que corpóreo...
É um sonho irreal, espiritual, amor capaz de romper barreiras eternas...
Curar as feridas mais profundas da alma. ...
Nosso amor é eternidade...desmedido... Não tem fim...
Nem como silenciar a dor. Os desejos sentidos...
A uma forma de suportar ficar sem te?
Quero-te aqui... quero-te em mim... É permanecera assim
aqui dentro em quanto vida existir no meu ser...
Se sou eternidade vivera em mim constantemente "o amor"...
Eternamente.
O vento rugi, batendo de encontro à vidraça já molhada, umedecida, sem cor.
Escorrendo vejo gotículas de água tomar formas,
desmancharem-se virando possas indo em direção as valas,
desaparecem em rumo ao seu destino próprio.
Enquanto a chuva cai lá fora, o céu recobre-se de nuvens cinzentas
ocultando o sol. Aquele que me anobrece a alma.
Ao que consta tem chovido ininterruptamente há dias, noites.
É a magia da vida. Nesta magia sinto-me retroceder no espaço
em volta a momentos interrompidos, emudecidos no silêncio.
Sem o que falar, sinto no rosto escorrer como gotículas de chuva as lagrima.
Elas se perdem molhando meus lábios trêmulos,
ressequidos em gestos perdidos movendo um "Não”. O não rompe
o silêncio... Como que num ultimo fôlego, grito na noite a
vontade, a libertação, tentando na ância extirpar tudo
que ainda resta dentro de mim... Sentimento esmagado,
pela revolta, desejos asfixiados sem ter como efectuar-se.
A alma geme, grita, chora no silencio mudo.
Sem motivação, somente a existência da imperturbabilidade.
O que temos é mais que corpóreo...
É um sonho irreal, espiritual, amor capaz de romper barreiras eternas...
Curar as feridas mais profundas da alma. ...
Nosso amor é eternidade...desmedido... Não tem fim...
Nem como silenciar a dor. Os desejos sentidos...
A uma forma de suportar ficar sem te?
Quero-te aqui... quero-te em mim... É permanecera assim
aqui dentro em quanto vida existir no meu ser...
Se sou eternidade vivera em mim constantemente "o amor"...
Eternamente.
(Sônia Fernandes)