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Durante essa semana, no trabalho eu conversei com uma amiga a Lili, sobre o tempo que a gente perde deixando pra ser feliz depois que tudo passa. O próximo trabalho, a próxima conquista, o próximo sucesso, a próxima viagem, o próximo dinheiro… Sempre na espera daquilo que poderia nos fazer feliz, mas, quando chega, é sempre o próximo. Das minhas maiores realizações, o sentir foi o que me trouxe a maior realização e me traz, todo santo dia. Porque, assim, todo dia é sagrado. Porque através do sentir me conheço e conheço o outro. Compreender e saber na alma que o que importa de verdade não é um grande trabalho, um grande feito ou uma grande marca, e sim conseguir experienciar o que sou, tenho e faço aqui-agora. É sentir a alegria de trabalhar sorrindo e sorrir trabalhando porque trabalho com pessoas e não máquinas. Porque ainda há profundidade na vida. Porque eu posso me emocionar com coisas reais e vibrar com a nossa complexidade fora da tela, da superfície, do raso. Sentir é mesmo revolucionário. O sentido? Uma sutileza! Como um filhote de coruja (Apelidamos ela de Jurema), que fica no pátio aonde eu trabalho, andando de um lado para o outro comendo milho do chão. Toda Feliz. Sensibilidade é tudo. E eu aprendi que tudo muda quando a gente aprende a ressignificar, ressignificar as relações, os amores e as emoções, ressignificar dores, vícios e compulsões. Ressignificar a minha vida, tem sido a maior das minhas paixões, eu parei de sobreviver para mudar a forma e a essência das manifestações. Aquilo que digo, faço, penso, crio, ressignifico, até ficar tranquilo, ressignifico as experiências, vivências e até mesmo as desatenções, ressignificar tem mudado as minhas percepções. A minha livre expressão é o sentir, então sinto, sinto muito, sinto tanto, sinto cada vez mais, dizem por aí que sentir muito é coisa de gente fraca, eu digo que loucura mesmo é viver anestesiada, me sinto tão humana e mesmo assim pareço vir de outro planeta, mas descobri em mim mesma, a minha fortaleza, e a minha riqueza. Eu poderia ter tudo, mas se eu não tiver a minha sensibilidade, nada disso vale. Antes eu costumava pensar que ser sensível me tornava fraca, mas, se você tirar a minha sensibilidade, você tira a essência de quem sou, meu coração, minha habilidade de sentir empatia, minha intuição, minha criatividade, o meu apresso pelas coisas, o mundo vívido na minha mente, minha consciência da dor do outro, e a minha paixão por tudo isso. Minha sensibilidade, é meu SUPERPODER.

— .(Escrito dia 28/09/2024, ás 19:42).


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