Quantas vezes nos pegamos apontando os defeitos alheios, como se fossemos juÃzes perfeitos das vidas alheias?
Esquecemos muitas vezes que cada dedo apontado para fora nos impede de olhar para dentro.
A imagem do homem ocupado apontando para os outros, ignorando o espelho caÃdo aos seus pés, é um lembrete:
Enquanto nos perdemos em crÃticas e julgamentos externos, negligenciamos o trabalho interno de autocrÃtica, autoconhecimento e autorresponsabilidade.
Olhar para dentro não é apenas reconhecer nossas falhas, mas também nossa humanidade, nossos medos, nossos anseios. É entender que a compaixão por nós mesmos abre caminho para a compreensão e aceitação do outro.
Que todos os dias a gente possa trocar o foco do externo e começar a olhar para o reflexo que realmente importa, que é dentro de nós mesmos.
Juma Casagrande